Quando estudamos música, ouvimos constantemente a palavra “escala”. Pode ser que você já até tenha ouvido que é sempre importante praticar escalas para tocar bem piano. Mas o que são escalas? Como formamos as escalas? Como sei quando devo tocar uma “nota preta”?
Escala é uma sucessão de notas que segue um determinado padrão. Na música, existem diversas escalas: maior, menor, pentatônica, cigana, de tons inteiros, entre outras. No entanto, é mais comum encontrarmos as duas primeiras. Nesse post, veremos como são formadas as escalas maiores.
As escalas maiores são doze no total. Imagine o teclado de um piano. Cada oitava tem doze teclas ou doze notas, certo? A partir de cada uma dessas notas podemos formar uma escala maior. Assim, a partir de cada nota teremos uma sequencia de oito sons, em que o primeiro e o último são a mesma nota.

Agora a pergunta que não quer calar: como saber quais notas tocar? Como eu sempre digo em aula: essa não é uma escolha aleatória. A sequencia tem uma lógica. No artigo sobre intervalos, vimos a definição de tom e semitom. Eu disse que eles são nossas unidades básicas para construção das estruturas musicais. Portanto, usaremos esses intervalos para entendermos nossa sequencia.
As oito notas da escala maior obedecem um padrão intervalar:
I – tom – II – tom – III – semitom – IV – tom – V – tom – VI – tom – VII – semitom – VIII.
Essa sequencia pode ser aplicada a partir de qualquer nota e assim, formar uma escala maior. É importante notar a posição dos semitons: eles ficam entre os 3º e 4º, e 7º e 8º graus. Dessa forma, se começarmos a sequencia a partir da nota dó, então teremos a escala de Dó maior. No total, temos doze escalas maiores: DóM, Dó#M, RéM e assim por diante.
Compreender a estrutura de uma música facilita sua execução. A identificação da tonalidade de uma peça é uma boa forma de iniciar essa compreensão. Portanto, entender a formação e memorizar as escalas maiores é peça importantíssima para entender essas estruturas.
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