História do piano

Você é um músico curioso e gosta de saber da história dos instrumentos? Se sim, está no lugar certo. Aqui no blog já falamos sobre como funciona a produção de som no piano e também para que servem seus pedais. Hoje, falaremos sobre sua origem.

O conhecimento sobre a produção de som através de um corda esticada e vibrando é sabido desde os tempos pré-históricos. No mundo antigo, as cordas eram anexadas e esticadas sobre arcos, cabaças e caixas para amplificar seu som. Elas eram presas por pregadores ou alfinetes e eram dedilhadas, atingidas ou curvadas para produzir sons.

Na idade média, havia uma grande quantidade de instrumentos que eram tocados em festivais para acompanhar danças ou poemas épicos, tais como alaúde, harpa e gaita de fole.

Além desses, havia dois instrumentos que eram constituídos por uma caixa de ressonância que amplificava o som de cordas percutidas. Dentre esses instrumentos, destacam-se o saltério e o dulcimer. Ambos formados por uma caixa de ressonância de madeira com formato de trapézio, rasa e fechada, que abrigava em sua superfície cordas de aço percutidas por pequenas hastes também de madeira.
O vídeo a seguir mostra execução de um dulcimer.

Essa estrutura, formada por cordas percutidas sobre uma caixa de ressonância, conduziu ao desenvolvimento do clavicórdio que surgiu no século XIV. Seguiram-se a esses outros instrumentos, como: a espineta, o virginal, gravicembalo e, finalmente no século XV, o cravo.

O cravo foi um instrumento bastante difundido no século XVI, no entanto seu poder sonoro era bastante limitado, pois seu mecanismo não permite a variação de intensidade. Logo, a performance dos artistas que o tocavam não alcançava a mesma dramaticidade que outros instrumentos possibilitavam. O desejo dos artistas por maior expressividade guiou os artesãos para o desenvolvimento de um novo instrumento, o fortepiano.

O fortepiano permitia uma sonoridade mais expressiva que figurava entre o fraco e o forte de acordo com a pressão dos dedos sobre as teclas. Exibido pela primeira vez em Florença em 1709 pelo seu criador Bartolomeo Cristofori, o instrumento foi chamado de gravicembalo col piano e forte. Logo o nome foi encurtado para fortepiano, e finalmente piano. Os instrumento confeccionados por Cristofori que sobreviveram estão expostos no Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Visite a página: https://www.metmuseum.org/pt/art/collection/search/501788.

Com o advento do piano e sua grande popularidade, compor para o instrumento tornou-se extremamente lucrativo. Assim, logo havia uma grande quantidade de peças para piano, tais como: sonatas, fantasias e variações. Com o passar do tempo, o instrumento foi sendo aperfeiçoado e, assim, possibilitou aos músicos novas formas e técnicas para compor.

Durante o Romantismo, Liszt proporciona ao piano uma nova forma de apresentar-se, o recital solo. Agora fortificado e com maior poder de ressonância, o piano torna-se um instrumento solista e muito apreciado, dando aos recitais solo grande audiência. Enquanto isso, a crescente popularidade dos pianos verticais possibilitou sua ascensão no meio doméstico, possibilitando a prosperidade de compositores como Schumann, Chopin e Grieg.

Já no século XX, o piano assistiu o desenvolvimento de novos gêneros musicais como o ragtime e o jazz. Então, foi a vez de compositores afro-americanos entrarem em cena, como Scott Joplin, James Scott e William Krell.

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Fonte: http://pianonet.com/all-about-pianos/history-of-the-piano/

Music: the definitive visual history.

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