Aqui no blog, eu procuro escrever um conteúdo que me ajuda tanto como pianista como professora. Por isso, além de artigos sobre teoria musical, tento trazer alguns exercícios que me ajudam a colocar em prática a teoria e, assim, integrar leitura e execução.
Aqui no blog já falamos que os acordes (também conhecidos como tríades) são três notas tocadas simultaneamente e podem ser de quatro tipos: maior, menor, aumentado e diminuto. Hoje, veremos como montar um acorde menor.
Olá! No último post aprendemos a lógica para construção de uma escala maior. Hoje veremos os acordes maiores.
Acorde ou tríade é um grupo de três notas tocadas simultaneamente. Os acordes podem ser classificados em maior, menor, aumentado e diminuto. Para cada uma dessas sequencias há um padrão intervalar aplicado.
Você se lembra de tom e semitom? Na nossa primeira aula sobre intervalos vimos o que é cada um deles. Para montar um acorde precisamos pensar na sua estrutura de tons e semitons. Um acorde maior é formado pelos intervalos de 3ª maior e 5ª justa. Veja o exemplo no teclado do piano:
Uma terça maior é formada por dois tons. Assim, temos dó–ré formando um tom e ré-mi mais um tom.
3ªmaior
Uma 5ª justa é formada por três tons e um semitom. Assim, temos: dó-ré, ré-mi, mi-fá# formando três tons e fá#-sol formando um semitom.
5ªjusta
Você também pode pensar no acorde maior como sendo formado por uma 3ª maior mais uma 3ª menor. Veja:
Essa segunda forma de pensar pode ser visualmente mais fácil de perceber no instrumento.
Para facilitar a comunicação, vamos chamar a 1ª nota de fundamental, a do meio de terça e a última de quinta. Assim, em Dó maior, temos: dó (fundamental), mi (terça) e sol (quinta).
Podemos formar um acorde maior a partir de cada uma das doze notas. Veja:
Tríades maiores
Tente praticar a formação dos acordes maiores no seu instrumento e sua respectiva grafia na pauta. Essa prática ajudará a reconhecer os acordes nas futuras peças que você irá executar.
Algumas vezes me fizeram a seguinte pergunta: a teoriamusical é igual para todos os instrumentos? A resposta é sim. Não importa se estamos dedilhando, cantando ou percutindo, a linguagem é a mesma. Por isso, hoje vou apresentar um conceito importante de teoria: intervalos. Se a música fosse comparada à língua portuguesa, os intervalos seriam as sílabas que depois usaríamos para formas palavras, e depois frases. Por isso, nesse post falaremos das “unidades básicas” que formam os intervalos.
Um intervalo musical é a distância entre duas notas. Os intervalos podem ser quantificados e qualificados. Para construí-los usamos duas unidades: o tom e o semitom.
Semitom ou meio tom: distâncias entre duas notas consecutivas. No teclado do piano, essas notas são próximas e não há nenhuma tecla entre elas.
Semitom
Tom ou tom inteiro: distância entre duas notas vizinhas, separadas por uma nota. No teclado do piano, essas notas são estão lado a lado e há uma tecla no meio.
Tom
A partir da noção apresentada, podemos compreender o sentido de três símbolos: sustenido, bemol e bequadro. Esse são símbolos usados para alterar as notas por semitons.
Sustenido: aumenta a nota em um semitom.
Bemol: diminui a nota em um semitom.
Bequadro: é o símbolo que neutraliza uma nota acidentada, ou seja, se uma nota estava acompanhada de sustenido, volta a ser natural.
Nos próximos artigos, falaremos sobre a montagem dos intervalos. Qualquer dúvida, mande nos comentários. Obrigada!