Você já leu aqui no blog o artigo sobre o Ciclo das Quintas? Essa é uma sequencia para organizar as escalas maiores e entender como funciona o emprego dos sustenidos e dos bemóis na armadura de clave.
Continuar lendo Praticando: Ciclo das QuintasTag: #teoriamusical
Esse acorde é maior ou menor?
Olá! Você já sabe diferenciar um acorde maior de um menor? Essa diferença é perceptível audivelmente, certo? Mas e se eu te perguntar a diferença na estrutura desses dois tipos de acordes? No artigo de hoje, veremos como se diferencia essa estrutura.
Continuar lendo Esse acorde é maior ou menor?Campo harmônico menor (II)
No post anterior sobre campo harmônico menor, retomamos a escala menor natural e vimos quais são os possíveis acordes de serem formados a partir de cada grau da escala, certo? Sabemos que além da escala menor natural, existe a escala menor harmônica e a menor melódica.
Continuar lendo Campo harmônico menor (II)Escala menor melódica
Já sabemos tudo sobre as escalas menores? Quase. Sabemos como montar uma escala menor natural e uma menor harmônica. Hoje, chegamos ao terceiro e último tipo, a escala menor melódica. Se você ainda tem alguma dúvida sobre os dois tipos anteriores, acesse escalas menores e escala menor harmônica. Leia com calma, eu te espero aqui.
Continuar lendo Escala menor melódicaLivros de teoria
Oi, pessoal!
Se você acompanha o blog há algum tempo, sabe que por aqui eu escrevo alguns posts sobre teoria musical. Sempre procuro publicar o conteúdo em ordem de dificuldade para que fique mais fácil ao leitor estudar.
Continuar lendo Livros de teoriaEscalas menores
Quem leu os artigos anteriores já sabe que existe diversas escalas. Aqui no blog já vimos como formar uma escala maior. Hoje veremos como montar uma escalar menor. Ela pode se apresentar de três formas: menor natural, harmônica ou melódica. Mas vamos com calma, pois nesse artigo estudaremos a escala menor natural, também conhecida como menor antiga.
Bem, já sabemos que para entender a lógica da escala, precisamos conhecer os intervalos. Assim, vejamos como se organizam os intervalos entre as notas de uma escala menor natural:
I – tom – II – semitom – III – tom – IV – tom – V – semitom – VI – tom – VII – tom – VIII.
Atenção à localização do semitom na escala. No caso da escala menor natural, eles estão entre os 2º e 3º graus e o 5º e o 6º.
Agora que já sabemos como formar a escala menor, vamos pensar sobre seus acidentes. Você se lembra sobre a armadura de clave? Cada tonalidade tem a sua. Como encontramos a armadura de clave das tonalidades menores? Para isso, você deve identificar a sua relativa maior. Está confuso? Relaxe.
As tonalidades maiores têm um padrão intervalar a ser seguido e para isso, elas precisam dos acidentes (bemol e sustenido). Esses acidentes estão na armadura de clave. Está lembrado? Muito bem, para saber os acidentes das tonalidades menores basta pensarmos na nota situada um 3ª menor (um tom e meio) acima da fundamental. Veja:
Nesse exemplo, temos duas tonalidades: Ré menor e sua relativa, Fá maior. Ambas possuem o si bemol na armadura de clave. Se você tocar as duas escalas no piano usando esse acidente, vai perceber que ele é o único acidente necessário para manter os intervalos característicos das duas escalas.
Então, vamos aos passos:
- Escolha uma tonalidade menor;
- A partir da nota tônica da escala escolhida, conte um intervalo de terça menor para cima;
- Encontrada a nota do intervalo, verifique sua armadura de clave;
- Lembre-se você está agora com a armadura de clave da relativa maior. Use esses acidentes para montar a escala da tonalidade menor desejada.
Esses passos servem para encontrar os acidentes de qualquer tonalidade menor. Tente praticar no seu instrumento.
Qualquer dúvida, escreva nos comentários. Obrigada!
Campo Harmônico Maior
Olá, pessoal.
Aqui no blog, já falamos sobre intervalos, semitom, escalas maiores, acordes maiores, ciclo das quintas e inversões dos acordes. Puxa, quanta coisa. Aprendemos quase toda gramática das tonalidades maiores, não é? Para encerrar essa parte da teoria musical, vamos falar sobre campo harmônico maior.
Continuar lendo Campo Harmônico MaiorAcordes e suas inversões
Olá, pessoal!
Agora que já sabemos como montar os acordes maiores, vamos invertê-los.
Um acorde (ou uma tríade) pode apresentar suas notas em três posições diferentes: estado fundamental, primeira inversão e segunda inversão. Isso quer dizer que as três notas podem aparecer em ordens distintas e, ainda assim, formarem o mesmo acorde.
Primeiramente, vamos nomear as notas que formam um acorde: sendo um acorde de DóM, temos as notas: dó, mi e sol. Assim, dó seria a tônica, mi, a terça, e sol, a quinta.
Agora, observe a imagem:
Nesse exemplo, temos a tríade de DóM. Para definirmos em que posição está um acorde (est. fundamental, 1ª ou 2ª inversão), devemos verificar qual de suas notas é a mais grave. Assim:
- Se a tônica for a nota mais grave, o acorde estará em estado fundamental
- Se a terça for a nota mais grave, o acorde estará na 1ª inversão
- Se a quinta for a nota mais grave, o acorde estará na 2ª inversão
Veja mais um exemplo:
No exemplo acima, temos o acorde de FáM que é composto pelas notas: fá, lá e dó. Assim, quando:
- a nota fá está no baixo, temos a tríade em estado fundamental
- a nota lá está no baixo, temos a tríade na 1ª inversão
- a nota dó está no baixo, temos a tríade na 2ª inversão
Muito bem, agora tente escrever alguns acordes maiores e suas inversões e, depois, tente tocá-los no seu instrumento.
Por fim, por que é importante que você saiba reconhecer as inversões dos acordes? Bem, quando você reconhece um acorde, você consegue analisar a estrutura da música que está tocando. Isso facilita muito sua memorização e, consequentemente, sua execução.
Qualquer dúvida, mande nos comentários. Obrigada!
Escalas Maiores
Quando estudamos música, ouvimos constantemente a palavra “escala”. Pode ser que você já até tenha ouvido que é sempre importante praticar escalas para tocar bem piano. Mas o que são escalas? Como formamos as escalas? Como sei quando devo tocar uma “nota preta”?
Escala é uma sucessão de notas que segue um determinado padrão. Na música, existem diversas escalas: maior, menor, pentatônica, cigana, de tons inteiros, entre outras. No entanto, é mais comum encontrarmos as duas primeiras. Nesse post, veremos como são formadas as escalas maiores.
As escalas maiores são doze no total. Imagine o teclado de um piano. Cada oitava tem doze teclas ou doze notas, certo? A partir de cada uma dessas notas podemos formar uma escala maior. Assim, a partir de cada nota teremos uma sequencia de oito sons, em que o primeiro e o último são a mesma nota.
Agora a pergunta que não quer calar: como saber quais notas tocar? Como eu sempre digo em aula: essa não é uma escolha aleatória. A sequencia tem uma lógica. No artigo sobre intervalos, vimos a definição de tom e semitom. Eu disse que eles são nossas unidades básicas para construção das estruturas musicais. Portanto, usaremos esses intervalos para entendermos nossa sequencia.
As oito notas da escala maior obedecem um padrão intervalar:
I – tom – II – tom – III – semitom – IV – tom – V – tom – VI – tom – VII – semitom – VIII.
Essa sequencia pode ser aplicada a partir de qualquer nota e assim, formar uma escala maior. É importante notar a posição dos semitons: eles ficam entre os 3º e 4º, e 7º e 8º graus. Dessa forma, se começarmos a sequencia a partir da nota dó, então teremos a escala de Dó maior. No total, temos doze escalas maiores: DóM, Dó#M, RéM e assim por diante.
Compreender a estrutura de uma música facilita sua execução. A identificação da tonalidade de uma peça é uma boa forma de iniciar essa compreensão. Portanto, entender a formação e memorizar as escalas maiores é peça importantíssima para entender essas estruturas.
Qualquer dúvida, deixe nos comentários. Obrigada!